Renault Kwid entrega conjunto honesto e bom espaço para bagagem
Luís Perez
Quem está avaliando o Kwid para o Carpress é o editor-executivo, Wandick Donett. Afinal, eu escrevi a reportagem por ocasião do lançamento. Mas ele gentilmente me emprestou o carro no último fim de semana para que eu pudesse curtir o carrinho ao lado da pequena Júlia. Foi o que fiz. Rodei muito com o modelo, que nos foi emprestado na versão Intense, cor Orange Ocre, que tem preço sugerido de R$ 39.990.
Custa R$ 10 mil a mais que a “pelada” (sem ar-condicionado, vidro elétrico e direção assistida) Life. Traz pacote Connect e inclui retrovisores elétricos, faróis de neblina cromados, Media NAV 2.0 com câmera de ré, abertura elétrica do porta-malas (que não tem luz interna), rodas Flexwheel (imitam de liga, mas são de aço) e chave dobrável (branca!), além de detalhes de acabamento externo e interno.
Delicinha de dirigir, o motor 1.0 três-cilindros faz aquele “barulhinho bom” a que já estamos nos acostumando e tem boa agilidade no trânsito urbano, sobretudo em retomadas. Verificar o tempo exato de trocas de marcha e o consumo – em geral, 8,5 km/l na cidade – vira um vício. Falta um pouco mais de precisão nas trocas, mas nada escandaloso.
O que mais chama a atenção é a falta de trava automática central quando o carro começa a andar – é preciso apertar um botão no painel – e a falta da função “one touch” (um toque) para abrir ou fechar os vidros elétricos. No mais, o Kwid surpreende (para o bem) e entrega um conjunto extremamente honesto. Ponto alto para a boa posição de dirigir, para o bom acabamento e para o espaço no porta-malas (290 litros).