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Volkswagen Gol é “carro conselheiro”
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Luís Perez

Quem nunca ouviu a mãe falar “Filho, não esquece o casaquinho”? Pois bem. Foi disso que me lembrei ao avaliar o novo Volkswagen Gol, que está como sempre muito agradável de dirigir, mantendo o padrão da Geração 5.

O novo Gol, lançado pela Volkswagen no último mês

O novo Gol, lançado pela Volkswagen no último mês

Acontece que Gol & família têm o hábito de dar conselhos ao motorista. Acelerou em ponto-morto no semáforo? Ele manda não acelerar à toa. Diz quando se deve trocar as marchas para uma condução mais econômica.

Carro dá conselhos úteis ao motorista

Carro dá conselhos úteis ao motorista

Experimente sair com o ar-condicionado ligado e a janela aberta. Logo ele avisa: “Fechar janelas”. É preciso dar OK o tempo todo. E o carro não para de dar conselhos. Para os mais conectados, agora ele avisa: “Não esquecer o telefone celular”.

Esse carro é uma mãe!


VW reafirma importância do Gol; confira cronologia
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Luís Perez

Prestes a lançar uma reformulação do Gol (leia aqui), a Volkswagen começa a soltar em “pílulas” material em que ressalta a importância do modelo para a marca e para a indústria automobilística brasileira.  Tendo perdido a liderança para o Fiat Palio em 2014, o mote da empresa é que o modelo é o mais vendido, produzido e importado na história do Brasil.

Sua família formada também pelo sedã Voyage, pela picape Saveiro e pela perua Parati supera 11 milhões de unidades produzidas. São 7,8 milhões de Gols, 1,4 milhão de Voyages, 1,1 milhão de Saveiros e 925 mil Paratis. Mais de 1,3 milhão de unidades foram exportadas para 66 países.

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A seguir, um histórico do Gol
1980: nasce o Gol, como substituto do Fusca
1982: formada uma família, com Voyage, Parati e Saveiro
1984: ganha a versão esportiva GT
1987: assume a liderança de vendas no Brasil
1988: é o primeiro carro com injeção eletrônica no país (Gol GTI)
1994: lançado o Gol “Bolinha”, sua segunda geração
1999: modelo é renovado na terceira geração
2001: com 3,2 milhões de unidades, Gol ultrapassa vendas do Fusca
2003: primeiro carro flex da indústria brasileira
2005: lançada a quarta geração, com linhas mais limpas
2008: modelo é totalmente renovado em sua quinta geração
2013: modelo alcança 27 anos consecutivos na liderança, mas a perde para o Fiat Palio
2015: líder na Argentina, modelo completa 35 anos


Os sete anos de Thomas Schmall à frente da VW do Brasil
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Luís Perez

Lembro-me como se fosse ontem quando fui apresentado a Thomas Schmall (o executivo está deixando o cargo de presidente da Volkswagen do Brasil; leia aqui), em março de 2007, durante o lançamento do Golf. Quem fez as honras foi Junia Nogueira de Sá, então diretora de Comunicação Corporativa da Volkswagen.

Achei o novo executivo extremamente jovem (43 anos), mas esse caráter depois se revelou uma tendência. Logo de cara notei o gosto dele por dirigir carros. O car review incluía cenas de ação e explosões – foi Schmall (ou sr. Schmall, como deve ser chamado internamente) quem chegou dirigindo.

Toda mudança gera burburinho. “Ah, a Volkswagen perdeu participação de mercado”, disse-me um. Verdade. Mas não foi só a Volks e sim todas as quatro grandes – além da  Volks, Fiat, Chevrolet e Ford.

Fui atrás dos números. A Volkswagen fechou 2007 com 22,97% de participação em automóveis de passeio e comerciais leves. De janeiro a outubro deste ano, ela tem 17,5%. Uma queda de 5,47 pontos percentuais. Alta? A da Fiat também foi – de 25,94% para 21,38%, ou seja, 4,56 pontos percentuais.

Um dos fatos mais delicados dos últimos sete anos foram os que culminaram com o recall para readaptar o mecanismo de ampliação do porta-malas do Fox, em abril de 2008, que feriu os dedos de pelo menos oito pessoas. Um problema que Schmall teve de conduzir com pulso firme. O Fox é fabricado desde 2003 e o relato de problemas com o mecanismo vinha desde 2006.

Gol: fim de uma era?

Gol: fim de uma era?

Mas Schmall terá de conviver com o fato de que sob sua gestão o Gol provavelmente perderá a liderança de mercado para o Palio, da Fiat. Dito assim, parece algo completamente negativo. Não é. O Gol G4 respondeu em 2013 por até 23% das vendas totais, segundo a Volkswagen. Uma parcela nada desprezível. Para preencher seu vácuo veio o moderníssmo up!.

Por outro lado, o Palio Fire, equivalente ao Gol G4, continua sendo oferecido pela Fiat. Mérito da marca italiana, mas é preciso deixar claro para o consumidor que a marca do Palio é alcançada somando dois carros completamente diferentes – assim como era a soma de Gol G4 e G5.

Qualquer produto que se venda mais barato significa margem e lucros menores. Muitos empresários fazem isso e, no final, a conta não fecha.

É lindo dizer que é líder. Mas também é preciso ver quanto custa manter essa liderança.


Em seis minutos, Volkswagen faz 12 Gols
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Luís Perez

Bastou o vexame histórico da seleção brasileira nesta terça (8) contra a Alemanha para que alguns internautas começassem com as piadinhas nas redes sociais. “Nem a Volkswagen faz quatro Gols em seis minutos”, escreveram alguns. Errado. Em seis minutos a Volks faz 12 unidades do Gol, o carro mais vendido do Brasil há 27 anos.

Gol: um a cada 47 segundos

Gol: um a cada 47 segundos

O Gol é feito em duas fábricas da empresa no Brasil: São Bernardo do Campo e Taubaté. Em cada uma delas, sai um Gol a cada minuto. Ou seja, um Gol a cada 30 segundos.

PS – Na versão anterior desta nota, citei que a empresa fazia um Gol a cada 47 segundos, dado divulgado pela Volks no ano passado. Mas a empresa me ligou para atualizar o número. Ou seja, sua eficiência em marcar, digo, fazer Gols aumentou de um a cada 47 para um a cada 30 segundos.


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