Blog do Luís Perez

Um dia perdido no trânsito da marginal Tietê
Comentários Comente

Luís Perez

Esta terça (18) é um daqueles típicos dias perdidos, tão comuns aos paulistanos, por um trânsito infernal. Vou a Goiânia para o lançamento do Fiat 500 Abarth. Meu voo partia de Guarulhos às 19h05.

Saí cedo do escritório, 16h30. No Waze o prognóstico já não era bom – 18h05. Mas tranquilo, uma vez que o embarque seria às 18h25. Chegaria 20 minutos antes. O que não contava era com a marginal Tietê completamente travada. Resultado: cheguei ao portão de embarque no terminal 4 do aeroporto de Guarulhos às 19h, 15 minutos após o fechamento do voo.

Marginal Tietê travada na tarde desta terça (18)

Marginal Tietê travada na tarde desta terça (18)

Juro que pensei ter saído com antecedência. Mas não podia imaginar que um percurso de 27 quilômetros levaria cerca de duas horas e meia para ser percorrido. De Guarulhos vim para Congonhas (mais quase 30 quilômetros). A previsão de chegada a Goiânia é 22h53.

Fica a sensação de que teria sido mais fácil ter ido de carro.


Pneu de baixa resistência ao rolamento ajuda quem tem vaga apertada
Comentários Comente

Luís Perez

Vagas apertadas no seu prédio? Pois é. Modelos compactos recém-lançados no Brasil trazem um diferencial que responde pelo nome de pneu de baixa resistência ao rolamento. Tradução: os pneus rodam mais e melhor gastando a mesma ou até menos energia do que antes.

Sem querer, eles acabaram beneficiando quem mora em prédio e sofre com as vagas apertadas. Explico. Hoje fui sair de casa com o novo Fiat Uno e estava simplesmente preso. Entrar pelo lado do motorista? Impossível? Do do passageiro? Não, incômodo. Mas era possível alcançar a alavanca do freio de mão. Feito!

Novidade ajudou a tirar o carro da vaga apertada

Novidade ajudou a tirar o carro da vaga apertada

Com um esforço muito inferior ao que fazia no passado, simplesmente rolei o carro para trás, de modo a ele sair da vaga, tornando possível abrir a porta do motorista.

Viva a tecnologia!


Rapidez para entrar, mas ainda calor
Comentários Comente

Luís Perez

O Salão de São Paulo, que vai até domingo (9), está de parabéns no que diz respeito à rapidez de entrar. Isso já podia ser verificado nos dias de imprensa: um segundo para retirar a credencial (nos anos anteriores havia filas intermináveis). Mas o Anhembi precisa de mais do que 145 climatizadores para ficar agradável, sobretudo nesses meses de primavera em que mais parece verão. A promessa de baixar a temperatura entre 6ºC e 10ºC só nos faz pensar que ficaríamos ainda mais cozidos caso essa providência não fosse tomada. Mas está ainda longe do ideal.


Brasileiro é cordial e solidário? Não no trânsito
Comentários Comente

Luís Perez

Infelizmente ontem fui vítima de um acidente de trânsito. Não vem ao caso dizer a marca dos carros envolvidos. O assunto é outro. A rua era estreita, de mão dupla, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo). Eu estava parado no semáforo quando a motorista do carro que vinha em sentido contrário se distraiu (com o Waze, admitiu dela…), perdeu a direção e bateu na dianteira do meu.

Felizmente ninguém se machucou. A forma como os dois carros bateram fechou a rua – havia carros estacionados junto ao meio-fio de cada lado. Imediatamente desci do veículo em que estava, produzi algumas fotos da posição dos carros e, como não havia vítimas, poderíamos tirá-los de lá.

Só que o dela, que era um veículo pequeno, não andava (algo quebrou, e as rodas dianteiras não tracionavam). O meu sim – embora estivesse vazando água do radiador, o que não tornava recomendável andar muito. Simplesmente estacionei em um local permitido. Assim, pelo menos uma das faixas ficaria liberada ao trânsito, “desentupindo” a rua.

E aqui vai meu protesto, meu desgosto. Noventa por cento dos motoristas que passavam diziam impropérios (o mais publicável era na linha “Tira essa lata velha do meio da rua”). Ora, se fosse possível retirá-lo sem guincho, a dona do carro o teria feito. Mas não era.

Brasileiro é um povo cordial, solidário e alegre? Pois sim.


Ford testa carro que freia sozinho para evitar atropelamento
Comentários Comente

Luís Perez

Um carro que detecta sozinho se há um pedestre na pista e, se o motorista não fizer nada, ele freia à revelia. É assim que funciona um sistema apresentado hoje pela Ford, com o objetivo de reduzir a gravidade ou simplesmente evitar atropelamentos.

O primeiro carro a vir com o sistema é o Mondeo europeu – nome dado na Europa e na Ásia ao carro que no Brasil conhecemos como Fusion. A detecção de pedestres faz parte do sistema de assistência de pré-colisão da Ford, que atua em velocidades de até 80 km/h.

Sistema reconhece formas humanas

Sistema reconhece formas humanas

Com o dispositivo, o sistema recebe informações geradas por uma câmera instalada no para-brisa e um radar no para-choque, que escaneiam até 200 metros à frente. As imagens são então comparadas com um banco de dados de “formas de pedestres” para diferenciar as pessoas dos objetos normalmente encontrados em ruas e estradas.

Se um pedestre é detectado, o motorista primeiro recebe um aviso sonoro e visual. Se ele não responder, o sistema prepara os freios para uma atuação rápida, reduzindo a distância entre as pastilhas e os discos, e depois aplica os freios automaticamente. O sistema foi testado em circuito fechado com manequins em tamanho natural e passou por meses de aperfeiçoamento em estradas.


Grupo BMW está de endereço novo em São Paulo
Comentários Comente

Luís Perez

A BMW do Brasil já esteve em um edifício da avenida Luís Carlos Berrini – que inclusive foi batizado como “edifício BMW”, mas depois mudou de nome. Nos últimos tempos, ocupava um prédio comercial na marginal Pinheiros, sentido Interlagos.

logobmw

Agora a empresa anuncia que mudou para o outro lado do rio. A partir desta segunda (15), o BMW Group Brasil transfere seu escritório administrativo para um novo condomínio no bairro, o Morumbi Corporate que fica na rua Henri Dunant, 1.383, 22º e 23º andares (para quem precisar enviar correspondência, o CEP é 04709-111). Tel. (11) 5186-0400.


O raciocínio binário de quem se vangloria de não entender de carros
Comentários Comente

Luís Perez

Dia desses voltou ao tema de uma conversa com amigos o que eu chamo de “o marketing pessoal dos pretensos não-entendedores”. Explico. São jornalistas (ou não) que fazem questão de não só afirmar que não entendem absolutamente nada de automóveis como satanizar o carro como se ele fosse o causador de praticamente todos os males da sociedade.

Desculpe. Quem faz isso se acha superior, mas é no mínimo pouco inteligente. Simplesmente porque um raciocínio binário e maniqueísta não pode dar certo. Não precisa ser fissurado em um motor de 500 cv, mas ignorar toda a importância do automóvel nos últimos cento e poucos anos na história da humanidade e suas intercorrências culturais e históricas é algo absolutamente tosco.

A revolução propiciada com a mobilidade advinda de automóveis e aviões (estes integrando regiões completamente distintas em países continentais como o Brasil) é algo não só incontestável, mas digno de muitos trabalhos acadêmicos futuros. Basta começar analisando a interação da indústria automobilística nas duas Grandes Guerras e nos usos e costumes dos anos 50 até os dias de hoje.

Perdi a conta de quantas vezes fui ou vi colegas sendo acusados de fomentar uma indústria que vai travar as grandes cidades. Verdade, se não houver avanços sobre o uso racional do automóvel, vai. Mas tais avanços estão em discussão, em que pese a compreensível sede da indústria de vender cada vez mais.

Da mesma forma, essa mesma indústria se preocupa – não porque são boazinhas, mas porque disso depende sua sobrevivência – com o desenvolvimento de soluções alternativas de mobilidade, incluindo o uso de energias mais limpas e sustentáveis. Quem não o fizer, perderá o bonde (para usar um meio de transporte do passado) da história.

Publicado originariamente no informativo Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva


Cartaz para o Salão de Genebra 2015 está pronto!
Comentários Comente

Luís Perez

Elaborado a partir de uma competição entre estudantes de comunicação visual da Universidade de Artes de Zurique, o cartaz do 85º Salão de Genebra (Suíça), que acontece de 5 a 15 de março, acaba de ser revelado.

Cartaz do 85º Salão de Genebra

Cartaz do 85º Salão de Genebra

Segundo os vencedores do concurso, Monika Regina Nef e Nico Bucci, a ilustração de um farol simboliza atitude orientada para o futuro. Participaram 20 estudantes, individualmente e em equipe.


A desgraça acontece, e o motorista é o culpado
Comentários Comente

Luís Perez

Acredito piamente na máxima segundo a qual, no trânsito, os maiores têm de zelar pela segurança dos menores – caminhões e ônibus devem “proteger” os carros, que precisam fazer o mesmo pelo motociclista e todos pelo ciclista e pelo pedestre. Mas, muito cá entre nós, quem anda a pé às vezes não faz sua parte.

Há algumas semanas estava na rua Cardoso de Almeida, em Perdizes, e iria fazer a conversão à esquerda na rua Doutor Homem de Mello. Vi que não vinha carro no sentido contrário e lá fui eu fazer a conversão.

Mas tive de frear. Um rapaz barbudo, falando ao celular, olha pra mim e me aponta a faixa de pedestres, como quem indica “Ei, quem é você para avançar sobre mim? Estou na faixa, no meu direito”. Hmmm… Mais ou menos. Em uma fração de segundo, apontei o semáforo de pedestres – que estava fechado para ele.

Fernando, do Jogo de Panelas: "Conheço esse barbudo"

Fernando, do Jogo de Panelas: ''Conheço esse barbudo''

Incidente (ainda bem) sem mais consequências, não fosse a sensação que tive – “Eu conheço esse cara…”. Não sei se de trabalho, de entrevista, de TV… Fiquei alguns minutos no trânsito tentando lembrar. Por experiência, no entanto, sabia que só me lembraria se parasse de tentar.

Trabalho invariavelmente com a TV ligada. É uma forma de fazer barulho, uma vez que me acostumei com muitos anos de Redação. Eis que uma reportagem no programa “Mais Você”, da Ana Maria Braga, me faz lembrar quem é o tal barbudo. O nome dele é Fernando Tadeu de Marco Teixeira. Ele é assessor da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, onde aliás estudei jornalismo. Ele voltava a aparecer no programa porque resolveu tatuar um Louro José na coxa.

Fernando foi um dos participantes da 11ª edição do Jogo de Panelas, um reality culinário muito interessante promovido dentro do programa da Ana Maria. Claro! Estávamos pertinho da PUC! Fernando, tome cuidado. Faixa de pedestre não é garantia de nada, principalmente quando o sinal está fechado para nós, pedestres.

Nesta quarta (10) mesmo, na rua Nossa Senhora da Lapa, presenciei uma quase desgraça. Primeiro vejo a cadeira (com o cadeirante em cima) sendo arremessada na primeira faixa de rolamento. Era um primeiro sinal para que o tráfego parasse.

Como não sou louco, parei. E, que me perdoem, fiquei esperando então a desgraça. Porque eu parei, mas o veículo que vinha à minha direita não tinha obrigação nenhuma de fazer o mesmo. O mesmo valeria para uma moto, dessas que vivem com pressa. A pessoa atravessou o cadeirante no meio da rua, contando com a solidariedade dos motoristas. Detalhe: estávamos a 50 metros de uma faixa de pedestres.

Depois acontecem as desgraças e os motoristas são culpados.