Blog do Luís Perez

Rejeitado, “embaixador da Jaguar” abriu caminho a Gianecchini

Luís Perez

O ator Carlos Casagrande, que a Jaguar tem como “embaixador da marca” – e que participou recentemente de evento em Farnborough (Inglaterra) com jornalistas – foi uma espécie de “alavanca” para o sucesso, no início dos anos 90, de um jovem modelo (que depois também viraria ator) desconhecido: ninguém menos que Reynaldo Gianecchini.

Em 1993 Casagrande iria participar de uma campanha de publicidade das lojas Mappin. O novato Gianecchini foi a um sítio no interior de São Paulo para participar de uma sessão de fotos ao lado da sensação do momento, Carlos Casagrande. Foi quando surgiu um burburinho no set.

O "embaixador" da Jaguar, Carlos Casagrande Foto Eugênio Augusto Brito

O ''embaixador'' da Jaguar, Carlos Casagrande  Foto Eugênio Augusto Brito

“O figurino do protagonista, com as peças principais da campanha da rede Mappin, não estava funcionando. Mais precisamente, as roupas pareciam justas demais em Casagrande. O modelo estava muito forte, e a musculatura parecia que ia explodir a camisa. Não estava bonito”, escreve Guilherme Fiuza no livro “Giane”, sobre Gianecchini.

Então o diretor disse: “Vamos experimentar a roupa naquele ali”. Era Gianecchini, o branquinho magrelo que chegara para fazer uma ponta no catálogo. Foi assim que o jovem estudante de direito de Birigui (SP) deu o primeiro passo para depois estourar na novela “Laços de Família” (2000) e se tornar o conhecido ator que é hoje.