Muitos fazem tudo errado quando o assunto é Zona Azul
Luís Perez
Quando o assunto é Zona Azul, muita gente faz mesmo tudo errado.
Na semana passada fui ver se conseguia comprar talões ainda com o preço de R$ 28 – vêm dez folhas. Nada! Esgotados… Mas ontem chegaram mais na lotérica perto de casa e consegui. No dia 1º a folha avulsa passa a custar R$ 5 ou R$ 45 o talão.
Aproveitei então para pesquisar algumas especificidades sobre o estacionamento rotativo em São Paulo. Parte dessa pesquisa virou uma nota no Carpress (aqui).
Descobri que muita gente enche o painel do carro de cartões, quando o certo é ficar no máximo duas horas. Mas sei que nem sempre a fiscalização autua por isso. Autuação certa é estar sem cartão.
Já aconteceu comigo no bairro de Pinheiros (zona oeste), quase dez anos atrás. Estava sem cartão. Estacionei. Fui comprar o cartão em uma banca de jornais. Quando voltei, nem precisava mais do cartão – o carro já havia sido multado. Anexei fotos da multa, dos horários, do cartão, mas sem chance. Indeferido.
Ontem tratei de comprar dois talões (desembolsei R$ 56). As folhas com preço anterior a 1º de agosto valem até 31 de dezembro. Mas depois disso ainda será possível resgatar cada folha. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pagará R$ 2,80 por cartão. Ainda não foi definido onde poderá ser feito esse resgate. A companhia diz que divulgará a informação pelo Twitter.
A cidade já testou inúmeros sistemas eletrônicos de estacionamento rotativo. Nenhum deles ainda foi capaz de substituir as jurássicas folhinhas.
A seguir, como são os cartões originais: