Blog do Luís Perez

Taxistas são dos maiores divulgadores da Uber

Luís Perez

Método de mobilidade que se prolifera a olhos vistos, a Uber não veria seu número de usuários se multiplicando em projeção geométrica como está não fosse um empurrãozinho essencial: o dos motoristas de táxi.

A Uber não se define como empresa de transporte e sim como fornecedora de uma plataforma tecnológica que permite que pessoas se desloquem do ponto A ao ponto B com segurança e conforto.

Ao fechar ruas e avenidas das grandes cidades, os taxistas tomam para si toda a antipatia possível. Além disso, despertam a atenção de quem ainda não conhecia a alternativa – “O que é essa tal de Uber!?”

Taxistas protestam contra a regulamentação do aplicativo Uber, em frente à Prefeitura de São Paulo (foto Rovena Rosa/Agência Brasil)

Taxistas protestam contra a regulamentação do aplicativo Uber, em frente à Prefeitura de São Paulo (foto Rovena Rosa/Agência Brasil)

Com um transporte mais barato e até mais confortável – fui com um casal de amigos a um bar no centro, na última semana; se eles voltassem para casa de Uber, o custo seria R$ 6,50, enquanto de ônibus teriam de desembolsar R$ 7,60 – e que agora pode ser compartilhado – na modalidade Pool, conhece-se muita gente boa e trocam-se experiências –, a Uber promete ir ainda mais longe. Muito graças aos taxistas.

Outro ponto: no início do mês, a Uber divulgou uma nova tabela para carros na categoria Black, a mais sofisticada, corrigindo erros técnicos. Afinal, eram aceitos Toyota Corolla e Honda Civic, mas vetados Ford Focus e Chevrolet Cruze.

Esses e muitos outros carros – caso de Audi A3 Sedan – passaram a ser aceitos. Ainda faltam figurar algumas picapes – Fiat Toro e Renault Duster Oroch – e utilitários esportivos – caso do Jeep Renegade e do Renault Duster; afinal, o Honda HR-V está lá.

Abaixo, a listagem de veículos aceitos na categoria Black; todos devem ser pretos.

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